Parabéns Conquista pelos 171 Anos!!! de Vitória
Olá amigos... os últimos dia estive afastado do nosso blog, mais hoje estou aqui de volta para escrever sobre algo especial, Vitória da Conuista cidade do sudoeste Baiano faz 171 anos!!! uma cidade que foi colonizada por João Gonçalves da Costa colonizador português que veio ao Brasil com ordens de D. José I, foi lhe ordenado a conquista das regiões oeste da Bahia, chegando em Vitória da Conquista em 1783 fundou o Arraial da Conquista, logo após em 1840 o Arraial se transformou em Vila Freguesia, a se denominar Imperial Vila da Vitória se desmembrando do Território do Municipio de Caetité, em 1891 se transformou em cidade, chamada simplesmente Vitória, finalmente em 1943 se transformou em Vitória da Conquista, esteve ligado a Minas do Rio Pardo, depois, em 1842, ficou sob a jurisdição da Comarca de Nazaré, 1854, passou a termo anexo à Comarca de Maracás e, posteriormente, à Comarca de Santo Antônio da Barra (atual Condeúba), até 1882, quando se transformou em Comarca.
Até a década de 1940, a base econômica do município se fundava na pecuária extensiva. A partir dai, a estrutura econômica e social entraria em um novo estágio, com o comércio ocupando um lugar de grande destaque na economia local. Em função de sua privilegiada localização geográfica, com a abertura da estrada Rio-Bahia (atual BR-116) e da estrada Ilhéus-Lapa,
o município pode integrar-se às outras regiões do estado e ao restante
do país; e logo passou a polarizar quase uma centena de municípios do centro-sul da Bahia e norte de Minas.
Um pouco sobre a história indigena
Indios Pataxós |
O território onde hoje está localizado o Município de Vitória da Conquista foi habitado pelos povos indígenas Mongoiós, subgrupo Camacãs, Ymborés (ou Aimorés) e em menor escala os Pataxós. Os aldeamentos se espalhavam por uma extensa faixa, conhecida como Sertão da Ressaca, que vai das margens do alto Rio Pardo até o médio Rio das Contas.
Os índios mongoiós (ou Kamakan), aimorés e pataxós pertenciam ao mesmo tronco: Macro-Jê. Cada um deles tinha sua língua e seus ritos religiosos. Os mongoiós costumavam fixar-se numa determinada área, enquanto os outros dois povos circulavam mais ao longo do ano.
Os aimorés, também conhecidos como Botocudos,
tinham pele morena e o hábito de usarem um botoque de madeira nas
orelhas e lábios - daí o nome Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com
extratos de urucum e jenipapo.
Eram guerreiros temidos, viviam da caça e da pesca e dividiam o
trabalho de acordo com o gênero, cabendo às mulheres o cuidado com os
alimentos. Os homens ficavam responsáveis pela caça, pesca e a fabricação dos utensílios a serem utilizados nas guerras.
Já os pataxós não apresentavam grande porte físico. Fala-se de suas caras largas e feições grosseiras. Não pintavam os corpos. A caça era uma de suas principais atividades. Também praticavam a agricultura. Há pouca informação a respeito dos Pataxós.
Os relatos afirmam que os Mongoiós ou Kamakan era donos de uma beleza
física e uma elegância nos gestos que os distinguiam dos demais. Tinham
o hábito de depilar o corpo e de usar ornamentos feitos de penas, como os cocares. Praticavam o artesanato, a caça e a agricultura. O trabalho também era divido de acordo com os gêneros. As mulheres mongoiós eram tecelãs. A arte, com caráter utilitário, tinha importância para esse povo. Eles faziam cerâmicas, bolsas e sacos de fibras de palmeira que se destacavam pela qualidade. Os mongoiós eram festivos, tinham grande respeito pelos mais velhos e pelos mortos. Aimorés, Pataxós e Mongoiós travaram várias lutas entre si pela ocupação do território. O sentido dessas lutas, porém, não estava ligado à questão da propriedade da terra, mas à sobrevivência, já que a área dominada era garantia de alimento para a comunidade.
- O BANQUETE DA MORTE
Primeiro, João Gonçalves da Costa enfrentou o povo Ymboré. Valentes, resistiram à ocupação do território. Por causa da fama de selvagens, foram escravizados pelos colonizadores. Os Mongoyó
tinham primitivamente naqueles índios os seus principais inimigos por
serem eles ferozes e cruéis e por impedir a circulação na região quando
saiam em busca de caça. Por isto, se aliaram aos portugueses para
derrotá-los.
Depois dos Ymboré, foi a vez dos Pataxó.
Eles também resistiram à ocupação estrangeira, mas acabaram se
refugiando para o sul da Bahia, onde, em número reduzido, permanecem até
hoje, lutando para preservar sua identidade e seus costumes, com o
apoio da FUNAI.
Os Kamakan-Mongoyó conseguiram estabelecer relações mais estreitas
com os colonizadores a fim de garantir sua manutenção como povo.
Ajudaram os portugueses na luta contra os Ymboré.
Em 1782, ocorreu a batalha que entrou para a história de Vitória da
Conquista como uma das mais importantes. Sabe-se que naquele ano,
aconteceu uma fatídica luta entre os soldados de João Gonçalves da Costa
e os índios. Os soldados, já fatigados, buscavam forças para continuar o
confronto. Na madrugada posterior a uma dia intenso de luta, diante da
fraqueza de seus homens, João Gonçalves da Costa teria prometido à Nossa
Senhora das Vitórias construir uma igreja naquele local, caso saíssem
dali vencedores.
Essa promessa foi um estimulante aos soldados que, revigorados,
conseguiram cercar e aniquilar o grupo indígena que caiu, no alto da
colina, onde foi erguida a antiga igreja, demolida em 1932. Não se sabe
ao certo se essa promessa foi realmente feita, mas essa história tem
passado de geração em geração. A História nos relata que no período de 1803 e 1806, os colonizadores e os índios nativos viviam momentos de paz e animosidade.
Mongoyó, sempre valentes guerreiros, continuavam a sofrer e não
esqueciam as derrotas passadas perante os colonizadores e preparavam
vinganças, mesmo depois de firmar acordo de paz. Passaram então a usar
de um artifício para emboscar e matar os colonizadores estabelecidos no
povoado. A estratégia consistia em convidar os colonizadores a
conhecerem pássaros e animais selvagens nas matas próximas à atual
Igreja Matriz, provavelmente as matas do Poço Escuro, atualmente uma
reserva florestal. Ao embrenhar na mata o índio então com ajuda de
outros, já dentro da mata emboscava e matava o homen branco,
desaparecendo com o corpo. Isto de modo sucessivo, até que um colono,
após luta corporal, conseguiu fugir e avisar às autoridades
estabelecidas e demais colonos qual foi o destino de tantos homens
desaparecidos. Do mesmo modo se estabeleceu uma vingança por parte dos
colonos contra tamanha ousadia. Foram então os índios chamados a
participar de uma festa e quando se entregavam à alegria foram cercados
de todos os lados e quase todos mortos. Depois disto os índios
embrenharam-se nas matas e o arraial conseguiu repouso e segurança.
Este episódio passou a se chamar de o "banquete da morte". Os relatos mais precisos sobre os índios, os colonizadores, a
botânica e os animais que aqui viviam no período da colonização, foram
feitos pelo Princípe Maximiliano de Wied Neuwied ou Prinz Maximilian Alexander Philipp von Wied-Neuwied, (ver também Maximilian zu Wied-Neuwied), naturalista e botânico alemão, no livro "Viagem ao Brasil", no trecho "Viagem das Fronteiras de Minas Gerais ao Arraial de Conquista", quando aqui passou em março de 1817.
"Esse foi um breve HISTÓRIA, sobre nossa amada Vitória da Conquista 171 anos de lutas, vitórias... cidade crescente, citada com umas das cidades que mais cresce no Brasil, Vitória da Conquista uma cidade de boa gente, pessoas humiudes o qual formou essa nossa linda histórias e viver crescente ao futuro." (Por Luciano de Jesus)
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